Por Redação VoxMais | Especial Abril Azul
Dando continuidade a série de reportagens do Abril Azul, em alusão ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a VoxMais aborda o diagnóstico em crianças. Saiba como acolher uma criança com TEA - Transtorno do Espectro Autista, e compreender suas especificidades.
O TEA é uma condição do neurodesenvolvimento que se manifesta, geralmente, nos primeiros anos de vida. Ele afeta principalmente a comunicação, a interação social e o comportamento da criança. E é chamado de “espectro” porque envolve uma ampla variedade de características e intensidades, por isso, cada criança com autismo é única.
Quanto mais cedo o autismo for identificado, maiores são as chances de a criança receber apoio adequado e desenvolver seu potencial. O diagnóstico geralmente é feito por uma equipe multidisciplinar, que pode incluir neuropsicólogos, psicólogos, pediatras e terapeutas ocupacionais.
Alguns sinais de autismo podem ser percebidos ainda nos primeiros anos de vida. Entre eles estão:
Em Santarém, a Clínica NeuroPlast oferece atendimento multidisciplinar e adequado para atender a crianças com autismo. Segundo a neuropsicóloga Ana Maria Soares, é imprescindível que os pais estejam atentos aos sinais precoces e busquem pelo diagnóstico o mais rápido possível.
"É necessário que os pais estejam acompanhem o desenvolvimento dos filhos, pois só assim, é que conseguirão detectar os sinais de alerta. E claro, são eles também que têm que buscar por ajuda para a criança, e tão logo isso aconteça, melhor para a vida social e o desenvolvimento saudável da criança", disse.
Com o suporte certo, crianças com autismo podem aprender, crescer e se desenvolver de forma significativa. Intervenções como terapias comportamentais, fonoaudiologia e atividades psicopedagógicas são fundamentais. Além disso, a inclusão escolar e o respeito à individualidade da criança são essenciais para que ela se sinta acolhida e compreendida.
Mais do que tudo, é importante lembrar que o autismo não é uma doença, mas uma forma diferente de perceber e interagir com o mundo. Com carinho, paciência e informação é possível construir uma sociedade mais inclusiva e empática para todas as crianças.