O emagrecimento é o desejo de muitas pessoas. Segundo o Ministério da Saúde 19,8% da população brasileira é obesa. Em alguns casos, a adoção de dietas e a realização de atividades apesar de serem extremamente importantes não são suficientes para a perda de peso necessária.
Nesses casos, de sobrepeso e obesidade, os pacientes podem ter um dispositivo como seu aliado na luta pelo emagrecimento. “Os balões intragástricos são bolas de silicone preenchidas com fluido ou ar, ocupando cerca de 50% do estômago e aumentando a sensação de saciedade, o que contribui para que o procedimento tenha uma alta taxa de sucesso durante o uso do dispositivo”, explicou o gastroenterologista, Dr. Willian Aguiar.
Um dos principais diferenciais do tratamento da obesidade pelo balão intragástrico está relacionado ao fato de ser de fácil implantação no estômago do paciente, dispensando a necessidade de cirurgia. Dr. Willian Aguiar destaca que o balão é inserido pela boca, em procedimento endoscópico, associado a uma leve sedação. O procedimento leva de 20 a 30 minutos. É um método não cirúrgico, sem cortes e sem a necessidade de anestesia geral ou internação.
A média esperada de perda de peso é de 20% do peso inicial do paciente. Os quilos perdidos vão depender também da aderência do paciente ao novo estilo de vida e seu compromisso com as orientações dadas pelo médico.
“Antes de fazer o procedimento é preciso fazer uma avaliação clínica bem como exames laboratoriais, ultrassonografia de abdome e uma endoscopia digestiva alta para verificar se o estômago está apto para receber o balão”, explicou o gastroenterologista.
Como todo procedimento médico o balão intragástrico também não é insento de eventuais complicações. Em relação às contraindicações, o Dr. Willian Aguiar explica que pessoas submetidas à cirurgia no estômago ou as acometidas por volumosas hérnias de hiato, não podem fazer o procedimento.
As vantagens do Balão Intragástrico
• Emagrecimento gradual em 6 meses de forma um pouco invasiva;
• Sem necessidade de internação hospitalar;
• Não é cirúrgico;
• O tratamento pode ser interrompido a qualquer momento se for desejo do paciente ou se o caso assim pedir;
• É repetível. Diferentemente da cirurgia, esse tratamento pode ser realizado mais de uma vez;
• É considerado um tratamento de baixíssimo risco de complicações, ou seja, bem seguro se forem respeitadas as condições clínicas do paciente.
“Além de contribuir para o emagrecimento, esse tratamento também colabora com a qualidade de vida do paciente, melhorando condições como: esteatose hepática (gordura no fígado); hipertensão; diabetes tipo 2 e apneia do sono. Contudo, é importante manter uma alimentação equilibrada e adotar hábitos saudáveis. O balão intragástrico só é eficiente com a colaboração do paciente”, finalizou.